sexta-feira, 28 de maio de 2010

Sistema anti-inundação revolucionário!

Após tantas notícias recentes sobre catástrofes naturais envolvendo enchentes, deslisamentos, pessoas desabrigadas, etc. eu comecei a pensar sobre o comportamento da nossa sociedade. Afinal, com tantas coisas desse tipo acontecendo pelo mundo, por que as pessoas estão mais interessadas em inventar iPads do que em criar soluções viáveis pra estes problemas?
Com o passar do tempo, como era de se esperar, este pensamento acabou sumindo no meio de tantos outros. Então ontem, enquanto vagava despretenciosamente pelo site  Yanko Design, me deparei com este dispositivo, que é simplesmente a invenção mais impressionante que eu vi este ano:



Pode não parecer, mas seu funcionamento é extremamente simples e dispensa a utilização de energia elétrica ou qualquer intervenção humana.

A água da inundação entra por uma abertura logo na entrada do pavimento e escorre para um duto logo abaixo da superfície do dispositivo. A própria força hidrostática faz com que a barreira flutue e se erga à medida em que o nível de água sobe.
O sistema se chama Floodbreak, mais informações podem ser obtidas no site do fabricante. Simplesmente genial!
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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Embalagem de cigarros...anti-fumo?!

Hein? Isso mesmo. Elas foram criadas com o objetivo de alertar aos fumantes a respeito dos riscos e malefícios trazidos pelo consumo de cigarros. Não sou fumante, mas até compraria uma dessas simplesmente pra ter.
A embalagem ficou tão bem elaborada que nem chega a ser assustadora. Mas no fim das contas, a idéia é bem mais inteligente e sutil do que imprimir imagens de pessoas doentes, ratos mortos e fetos abortados no verso das embalagens.
Minha única sugestão aos criadores seria incluir uma frase promocional "Junte 3000 embalagens e troque por um caixão de verdade!". Não tenho absolutamente nada contra fumantes, mas devemos admitir que o cigarro é um mal desnecessário.

Fonte: Lovely Package
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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Obras primas do design em versão infantil

Nem todo mundo tem paciência com crianças, mas qualquer um que goste de design deve admitir que qualquer criança fica mais adorável em uma dessas cadeiras!



Elas foram desenvolvidas pela Little Nest, uma companhia australiana que desenvolve mobílias especialmente para os "baixinhos". As cadeiras são releituras de alguns dos maiores clássicos do design mobiliário do Século XX, levando em consideração aspectos tanto estéticos quanto funcionais.

Imagine só que agradável seria ver seu pimpolho assistindo ao DVD do Rei Leão sentado numa Ball Chair (à esquerda) ou talvez em uma Le Club (à direita) enquanto suja tudo com farelos de pipoca!
O preço das cadeiras varia de US$125,00 a US$899,00. Mais informações podem ser obtidas no site da Little Nest.

Fonte: Fresh Home.
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terça-feira, 18 de maio de 2010

Possibilidades mais que estruturais

Hoje na aula de Tecnologia I, a professora Carla Paoliello ensinou à turma vários tipos de possibilidades estruturais. Entre todas elas, acredito que a mais chamou a atenção foi a respeito da utilização de cabos que, apesar de impor certas dificuldades em sua utilização, é uma das sustentações mais eficientes.
Durante a explicação sobre o funcionamento dos cabos estruturais, a professora exemplificou sua utilização tomando por referência um balanço - algo que ela dizia utilizar em quase todos os fins de semana por causa de seus filhos.
Como minha vida é cheia de coincidências interessantes, encontrei hoje no blog "Happiness Is..." um pequeno artigo a respeito de uma "lâmpada de balanço" (quem se interessar por ela pode clicar neste link, pois meu assunto aqui é outro).
Este acontecimento me despertou várias reflexões, e sabendo que a Carla também adora coincidências, dedico esta postagem a ela, sem esperar nenhum ponto extra em troca (não que eu vá recusar, caso ela ofereça...).

No decorrer da aula de hoje, fomos apresentados a várias combinações de possibilidades estruturais. Vigas e cabos, cabos e arcos, arcos e vigas, etc. Logo me dei conta de que as possibilidades dentro da arquitetura tendiam ao infinito! Entretanto, o que vemos por aí são simples balanços de madeira.
Dentro deste tema, "possibilidades", me lembrei das "novidades arquitetônicas" que vejo todos os dias na internet. Muitas vezes estas obras aparentam ser do mesmo projetista, remetendo à idéia de que a humanidade tende a seguir padrões criados por outros. Tudo bem, isto é algo que acontece desde a pré-história, mas será este o melhor caminho para a evolução?
Várias pessoas já discorreram a respeito da originalidade. Me lembro bem do meu primeiro dia de aula no curso de Arquitetura e Urbanismo, em que o professor Cássio de Lucena apresentou à turma a frase: "Descarte sempre a sua primeira idéia!". Talvez outras pessoas não tenham dado tanta importância a isto, mas foi algo que ficou marcado em minha memória. Acabei percebendo que as primeiras idéias sempre são as mais fracas e comuns. Elas nunca são nossas próprias idéias, mas sim alguma derivação de algo que já vimos.
Em uma entrevista com os arquitetos Jacques Herzog e Pierre de Meuron, encontrada no livro "In-Ex 01: review of peripheral architecture = revue périphérique d'architecture", Herzog afirma que o grande benefício da experiência era que a cada dia seus trabalhos eram realizados mais rapidamente. Entretanto, isto fazia com que ele tendesse a se repetir. Constantemente ele precisava se desafiar a tentar algo novo (talvez descartando sua primeira idéia, como Cássio sabiamente nos sugeriu fazer).
Mesmo pessoas com muito mais conhecimento e experiência admitem que a originalidade é algo raro. Porém o problema pode ser justamente delas, pelo fato de absorvermos idéias de outros enquanto adquirimos experiência e conhecimento. Ao invés de tentar algo novo nossa própria comodidade nos induz a seguir aquilo que sabemos que vai dar certo e que as pessoas já estão "acostumadas a gostar".
Imagino se um dia as pessoas se darão conta disso e passarão a acordar sempre com a mesma curiosidade e inocência de uma criança, como se nunca tivessem aprendido nada, sem medo do julgamento daqueles acostumados com o óbvio.



Obs.: Se usar drogas, não utilize a lâmpada de balanço.
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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Voxel Show: Conferência de Arquitetura, Urbanismo e Design de Produto.

No dia 12 de junho de 2010, sábado, ocorrerá em São Paulo a 2ª edição do Voxel Show. O evento é organizado pela Zupi, e será voltado para as áreas de Arquitetura, 3D, Produto, Maquete Eletrônica, Animação, Design de Interiores, Design Mobiliário, Cenografia e Design de Vitrines.


O Voxel Show contará com a presença de renomados palestrantes de segmentos da arquitetura e do design nacional, entre eles o arquiteto Eduardo Castro Mello (info), Flavio Barão Di Sarno e Leonardo Massarelli, fundadores do Nódesign (info), o designer mobiliário Rodrigo Almeida (info) e o arquiteto Márcio Kogan (info), fundador do Studiomk27.

A conferência é voltada para profissionais e estudantes da área e, além das palestras,contará com uma mesa redonda onde deverão ser discutidas técnicas e conceitos relacionados às áreas.

Os ingressos antecipados podem ser adquiridos no próprio site do evento.

Valores antecipados:
  • Profissionais: R$200,00
  • Estudantes: R$150,00

Interessados em montar uma caravana partindo Vale do Aço poderão entrar em contato comigo por e-mail.
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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Aham, Alice, senta lá!


Nestes últimos meses só se ouvia falar de Alice no País das Maravilhas. Foi indiscutivelmente um dos filmes mais aguardados do ano, contando com a direção do ilustríssimo Tim Burton e com um elenco de primeira (apesar de pequeno), que incluía figurões como Johnny Depp, Helena Bonham Carter e Anne Hathaway. Isso sem mencionar os pôsteres excentricos, cheios de cores vibrantes e personagens caricatos.

Mesmo estando um pouco cansado de toda esta propagandagem, fui com a minha namorada ao cinema neste último sábado (1º de maio) assistir o filme em 3D. (Ah, que vontade de ter tomado algumas cervejas com esse dinheiro!)
Desde o primeiro minuto, assisti o filme com um olhar analítico, esperando ver algo digno do marketing investido no filme. Meu primeiro pensamento foi "Ué, onde estão os efeitos 3D que eu paguei pra assistir?", pois o filme aproveita muito precariamente a ferramenta, que parecia ser sua grande atração. Nem mesmo durante a queda da Alice na toca do coelho os efeitos se destacaram.
Fora este detalhe, que eu não teria percebido caso tivesse optado pelo ingresso normal, o roteiro também deixou a desejar. Apesar disso, a história do filme tem também alguns aspectos interessantes, como sua forma de retratar a transição da adolescência para a fase adulta. De repente, Alice é obrigada a enfrentar decisões difíceis, que seus pais não poderão tomar por ela, e isto acaba forçando seu amadurecimento. A princípio, como a maioria daqueles que passam por essa fase, ela se recusa a aceitar a realidade, mas logo ela percebe que seus atos terão consequências e resolve agir como adulta.
Quanto ao excelente elenco, a atuação do Johnny Depp foi boa, mas me lembrou muito o Cpt. Jack Sparrow, esperava algo mais original. Já a Anne Hathaway me pareceu muito artificial, com aqueles gestos exageradamente delicados e aquela maquiagem contrastante demais pro meu gosto. E o papel da pobre da Helena Bonham Carter se resumiu a irritantes repetições da frase "Off with his/her/their head(s)!!!". Um desperdício de talento.

Na minha opinião o filme é genérico, o roteiro é genérico, as atuações são genéricas. Pra que tanto estardalhaço por uma coisa assim? Fui ao cinema esperando um filme incomum, que trouxesse uma experiência totalmente nova, mas só vi o que sempre vejo. Nada de extraordinário. É triste, mas parece que o bom e velho Tim Burton também se rendeu aos encantos comerciais de Hollywood.


(Já sei! Talvez a criatividade dos roteiristas de Hollywood ainda esteja em greve!)

Minha dica é: se você quer ir ao cinema, assista Iron Man 2!
Quer outra opinião? Então clique aqui [blog Insanidades ao acaso].

Imagens aleatoriamente coletadas no Google Images.
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Estúdio 11: Beat But Nonsense

Acontece também neste sábado, dia 8, a 3ª Mostra do Estúdio 11. A mostra deverá ser uma mistura de exposição de arte e private.


O evento tem seu início previsto para as 21h, e a entrada terá o valor de 10 reais. Os interessados deverão confirmar presença até o dia 7 de maio, sexta-feira, pelo e-mail estudionze@gmail.com.

Local: Av. Magalhães Pinto, 772, Coronel Fabriciano



Obs.: Exposição de arte e private ao mesmo tempo? O que mais eu posso querer?
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